terça-feira, 7 de setembro de 2010

VITIMAS DE ESQUERDA

O que não é divulgado é que o terrorismo de esquerda matou aproximadamente de 119 pessoas, parte dessas sem qualquer contado direto com a luta política. Quase ninguém sabe disso. Também aconteceu uma outra inverdade histórica, segundo a qual as ações armadas da esquerda só tiveram início depois do AI-5, de 13 de Dezembro de 1968. É como se, antes disso, os esquerdistas tivessem se dedicado somente à resistencia pacífica


Neste primeiro posto sobre as vítimas dos terroristas de esquerda, listo apenas as pessoas mortas antes do AI-5: nada menos de 19. Em muitos casos, aparecem os nomes dos assassinos.


Se forem procurar na lista dos indemnizados com a Bolsa Ditadura, muitos homicidas estão lá, sendo beneficiados por sua “luta contra a ditadura”. Ou, então, suas famílias recebem o benefício. Quem fez a lista dos assassinados pela esquerda foi o grupo de Terrorismo Nunca Mais. “Ah, lista feita pelo pessoal da direita não vale!!!” Estes fatos estão devidamente documentados . Seguem os nomes das 19 p


19 pessoas assassinadas antes do AI-5. PARA AS VÍTIMAS DA ESQUERDA, NÃO HÁ INDENIZAÇÃO. Como vocês sabem, eles não têm nem mesmo direito à memória. Foram apagados da história pela Comissão da Mentira.

Escrito por: Livia

GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985)


Em 1979 assume a presidência o general João Baptista Figueiredo. Governo conhecido pelo fim do regime militar. Com a vitoria do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização e Figueiredo decreta a Lei da Anistia dando o direito de volta dos políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos ao Brasil. Os militares de linha dura continuam com a repressão clandestina, eles colocavam bombas chamadas de "cartas-bomba" nos órgãos da imprensa e da OAB (Ordem dos advogados do Brasil). No dia 30 de Abril de 1981, uma bomba explode no Rio Centro. O atentado fora provavelmente promovido por militares de linha dura, embora até hoje nada tenha sido provado nada.

Em 79 o governo aprova uma lei que reestabelece o pluripartidarismo no país. Os partidos políticos voltam a funcionar normalmente. A ARENA muda o nome e passa a ser PDS, enquanto o MDB passa a ser PMDB. Outros partidos são criados, como: Partido dos Trabalhadores ( PT ) e o Partido Democrático Trabalhista ( PDT ).

GOVERNO GEISEL (1974-1979)


Em 1974 começa um lento processo de redemocratização com o general Ernesto Geisel. O governo conhecido com o fim do Milagre Econômico e com a insatisfação popular em altas taxas.

A oposição politica começa a ganhar espaço após o anunciamento de Geisel da
abertura política lenta, gradual e segura. Nas eleições de 1974, o MDB consegue 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades.

Os militares de linha dura, não estavam nada satisfeitos do o governo de Geisel, começaram ataques clandestinos aos membros da esquerda.

Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

GOVERNO MEDICI (1969-1974)


Em 30 de Outubro de 1969 a Junta Militar escolhe outro presidente, o general Emílio Garrastazu Medici. Considerado o governo mais repressivo do período, foi chamado de " anos de chumbo ". O crescimento a repressão á luta armada e uma severa política de censura é colocada em execução, Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de repressão forma censurados. Políticos, músicos, artistas e outros foram investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna ) foi uma centro de investigação e repressão do governo. A guerrilha rural também aumenta principalmente no Araguaia

O Milagre Econômico

Rapidamente a economia crescia. Este período que vai de 1969 a 1973 além de ser conhecido como os "anos de chumbo" também ficou conhecido como a época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro crescia quase 12% ao ano, enquanto a inflação estava nos 17% quase chegando aos 18%.Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infra-estrutura. Gerou milhões de empregos pelo pais. Grandes estruturas forma contruidas nessa época, como a Ponte Rio-Niteroi e a Rodovia Transamazônica

Porém todos os empréstimos causaram dividas que deveriam ser pagas no futuro, os empréstimos estrangeiros geraram uma divida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil




GOVERNO DA JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969)


Foi o governo que menos durou, formada por um grupo de militares, substituiu Arthur da Costa e Silva, a junta era formada pelos ministros Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica).

Governo conhecido pelo sequestro do embaixador dos EUA Charles Elbrick por dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN. Eles exigiram a libertação de 15 presos políticos, exigência conseguida com sucesso. Mas, em 18 de Setembro, o governo decreta a Lei de Segurança Nacional. Esta lei decretava o exílio e a pena de morte em casos de "guerra psicológica adversa, ou revolucionária, ou subversiva".

No final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças de repressão em São Paulo.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

GOVERNO COSTA E SILVA (1967-1969)



Em 1967 assume a presidência o general Arthur da Costa e Silva. Seu governo é marcado pelo aumento da oposição ao regime militar, protestos e manifestações. Uma das maiores delas foi a Passeata dos Cem Mil, organizada pela UNE (União Nacional dos Estudantes). Fabricas paralisaram por revolta dos operários em protesto ao regime militar em Osasco e Contagem (MG)

Em 1967 foi o ano marcado pela organização da guerrilha urbana, formada por jovens idealistas de esquerda, assaltam bancos e sequestram embaixadores para obterem fundos para o movimento de oposição armada.

Dia 13 de Dezembro de 1968, o governo decreta o Ato Institucional Número 5 ( AI-5 ). Este foi o mais duro do governo militar, pois aposentou juízes, cassou mandatos, acabou com as garantias do habeas-corpus e aumentou a repressão militar e policial.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967)


Castello Branco foi o primeiro presidente do Brasil durante o Regime Militar, ele foi eleito pelo congresso dia 15 de abril de 1964. Em seu primeiro pronunciamento afirmou defender a democracia, mas quando começa o seu governo, assume uma posição autoritária.

Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de acabar com os partidos políticos.

Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos cassados, as pessoas tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os sindicatos receberam intervenção do governo militar

Quando ele estava poder, foi instituído o bipartidarismo, ou seja, só estavam autorizados o funcionamento de dois partidos: Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e a Aliança Renovadora Nacional (ARENA).

O governo Castello Branco terminou em 1967 com uma nova constituição aprovado no mesmo ano, confirmava e institucionalizava o regime militar e suas formas de atuação.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Torturas

Cadeira do dragão

Nessa espécie de cadeira elétrica, os presos sentavam pelados numa cadeira revestida de zinco ligada a terminais elétricos. Quando o aparelho era ligado na eletricidade, o zinco transmitia choques a todo o corpo. Muitas vezes, os torturadores enfiavam na cabeça da vítima um balde de metal, onde também eram aplicados choques

Pau-de-arara

É uma das mais antigas formas de tortura usadas no Brasil - já existia nos tempos da escravidão. Com uma barra de ferro atravessada entre os punhos e os joelhos, o preso ficava pelado, amarrado e pendurado a cerca de 20 centímetros do chão. Nessa posição que causa dores atrozes no corpo, o preso sofria com choques, pancadas e queimaduras com cigarros

Choques elétricos

As máquinas usadas nessa tortura eram chamadas de "pimentinha" ou "maricota". Elas geravam choques que aumentavam quando a manivela era girada rapidamente pelo torturador. A descarga elétrica causava queimaduras e convulsões - muitas vezes, seu efeito fazia o preso morder violentamente a própria língua

Espancamentos

Vários tipos de agressões físicas eram combinados às outras formas de tortura. Um dos mais cruéis era o popular "telefone". Com as duas mãos em forma de concha, o torturador dava tapas ao mesmo tempo contra os dois ouvidos do preso. A técnica era tão brutal que podia romper os tímpanos do acusado e provocar surdez permanente

Soro da verdade

O tal soro é o pentotal sódico, uma droga injetável que provoca na vítima um estado de sonolência e reduz as barreiras inibitórias. Sob seu efeito, a pessoa poderia falar coisas que normalmente não contaria - daí o nome "soro da verdade" e seu uso na busca de informações dos presos. Mas seu efeito é pouco confiável e a droga pode até matar

Afogamentos

Os torturadores fechavam as narinas do preso e colocavam uma mangueira ou um tubo de borracha dentro da boca do acusado para obrigá-lo a engolir água. Outro método era mergulhar a cabeça do torturado num balde, tanque ou tambor cheio de água, forçando sua nuca para baixo até o limite do afogamento

Geladeira

Os presos ficavam pelados numa cela baixa e pequena, que os impedia de ficar de pé. Depois, os torturadores alternavam um sistema de refrigeração superfrio e um sistema de aquecimento que produzia calor insuportável, enquanto alto-falantes emitiam sons irritantes. Os presos ficavam na "geladeira" por vários dias, sem água ou comida

Principais movimentos de esquerda

  • Mais de mil sindicatos de trabalhadores foram fundados até 1964
  • Surge o Comando Geral dos Trabalhadores (CGT)
  • Pacto de Unidade e Ação (PUA) - ­aliança intersindical
  • União Nacional dos Estudantes (UNE)
  • Ação Popular (católicos de esquerda)
  • Instituto Superior de Estudos Brasileiros (Iseb) - reunindo intelectuais de esquerda
  • Frente de Mobilização Popular (FMP) - liderada por Leonel Brizola
  • União dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas do Brasil
  • Ligas camponesas

Comando militar: Exércitos

  • I Exército, general Armando de Moraes âncora - Rio de Janeiro (sede), Minas Gerais e Espírito Santo
  • II Exército, general Amaury Kruel - São Paulo (sede) e Mato Grosso
  • III Exército, general Benjamim Rodrigues Galhardo (substituído no dia 1 de abril pelo general Ladário Pereira Teles, janguista) - Rio Grande do Sul (sede em Porto Alegre), Santa Catarina e Paraná
  • IV Exército, general Justino Alves Bastos - Com sede em Recife, todos os estados nordestinos.