O que não é divulgado é que o terrorismo de esquerda matou aproximadamente de 119 pessoas, parte dessas sem qualquer contado direto com a luta política. Quase ninguém sabe disso. Também aconteceu uma outra inverdade histórica, segundo a qual as ações armadas da esquerda só tiveram início depois do AI-5, de 13 de Dezembro de 1968. É como se, antes disso, os esquerdistas tivessem se dedicado somente à resistencia pacífica
Neste primeiro posto sobre as vítimas dos terroristas de esquerda, listo apenas as pessoas mortas antes do AI-5: nada menos de 19. Em muitos casos, aparecem os nomes dos assassinos.
Se forem procurar na lista dos indemnizados com a Bolsa Ditadura, muitos homicidas estão lá, sendo beneficiados por sua “luta contra a ditadura”. Ou, então, suas famílias recebem o benefício. Quem fez a lista dos assassinados pela esquerda foi o grupo de Terrorismo Nunca Mais. “Ah, lista feita pelo pessoal da direita não vale!!!” Estes fatos estão devidamente documentados . Seguem os nomes das 19 p
19 pessoas assassinadas antes do AI-5. PARA AS VÍTIMAS DA ESQUERDA, NÃO HÁ INDENIZAÇÃO. Como vocês sabem, eles não têm nem mesmo direito à memória. Foram apagados da história pela Comissão da Mentira.
Escrito por: Livia
terça-feira, 7 de setembro de 2010
GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985)
Em 1979 assume a presidência o general João Baptista Figueiredo. Governo conhecido pelo fim do regime militar. Com a vitoria do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização e Figueiredo decreta a Lei da Anistia dando o direito de volta dos políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos ao Brasil. Os militares de linha dura continuam com a repressão clandestina, eles colocavam bombas chamadas de "cartas-bomba" nos órgãos da imprensa e da OAB (Ordem dos advogados do Brasil). No dia 30 de Abril de 1981, uma bomba explode no Rio Centro. O atentado fora provavelmente promovido por militares de linha dura, embora até hoje nada tenha sido provado nada.
Em 79 o governo aprova uma lei que reestabelece o pluripartidarismo no país. Os partidos políticos voltam a funcionar normalmente. A ARENA muda o nome e passa a ser PDS, enquanto o MDB passa a ser PMDB. Outros partidos são criados, como: Partido dos Trabalhadores ( PT ) e o Partido Democrático Trabalhista ( PDT ).
GOVERNO GEISEL (1974-1979)
Em 1974 começa um lento processo de redemocratização com o general Ernesto Geisel. O governo conhecido com o fim do Milagre Econômico e com a insatisfação popular em altas taxas.
A oposição politica começa a ganhar espaço após o anunciamento de Geisel da abertura política lenta, gradual e segura. Nas eleições de 1974, o MDB consegue 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades.
Os militares de linha dura, não estavam nada satisfeitos do o governo de Geisel, começaram ataques clandestinos aos membros da esquerda.
Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
GOVERNO MEDICI (1969-1974)
Em 30 de Outubro de 1969 a Junta Militar escolhe outro presidente, o general Emílio Garrastazu Medici. Considerado o governo mais repressivo do período, foi chamado de " anos de chumbo ". O crescimento a repressão á luta armada e uma severa política de censura é colocada em execução, Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de repressão forma censurados. Políticos, músicos, artistas e outros foram investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna ) foi uma centro de investigação e repressão do governo. A guerrilha rural também aumenta principalmente no Araguaia
O Milagre Econômico
Rapidamente a economia crescia. Este período que vai de 1969 a 1973 além de ser conhecido como os "anos de chumbo" também ficou conhecido como a época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro crescia quase 12% ao ano, enquanto a inflação estava nos 17% quase chegando aos 18%.Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infra-estrutura. Gerou milhões de empregos pelo pais. Grandes estruturas forma contruidas nessa época, como a Ponte Rio-Niteroi e a Rodovia Transamazônica
Porém todos os empréstimos causaram dividas que deveriam ser pagas no futuro, os empréstimos estrangeiros geraram uma divida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil
GOVERNO DA JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969)
Foi o governo que menos durou, formada por um grupo de militares, substituiu Arthur da Costa e Silva, a junta era formada pelos ministros Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica).
Governo conhecido pelo sequestro do embaixador dos EUA Charles Elbrick por dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN. Eles exigiram a libertação de 15 presos políticos, exigência conseguida com sucesso. Mas, em 18 de Setembro, o governo decreta a Lei de Segurança Nacional. Esta lei decretava o exílio e a pena de morte em casos de "guerra psicológica adversa, ou revolucionária, ou subversiva".
No final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças de repressão em São Paulo.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
GOVERNO COSTA E SILVA (1967-1969)
Em 1967 assume a presidência o general Arthur da Costa e Silva. Seu governo é marcado pelo aumento da oposição ao regime militar, protestos e manifestações. Uma das maiores delas foi a Passeata dos Cem Mil, organizada pela UNE (União Nacional dos Estudantes). Fabricas paralisaram por revolta dos operários em protesto ao regime militar em Osasco e Contagem (MG)
Em 1967 foi o ano marcado pela organização da guerrilha urbana, formada por jovens idealistas de esquerda, assaltam bancos e sequestram embaixadores para obterem fundos para o movimento de oposição armada.
Dia 13 de Dezembro de 1968, o governo decreta o Ato Institucional Número 5 ( AI-5 ). Este foi o mais duro do governo militar, pois aposentou juízes, cassou mandatos, acabou com as garantias do habeas-corpus e aumentou a repressão militar e policial.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967)
Castello Branco foi o primeiro presidente do Brasil durante o Regime Militar, ele foi eleito pelo congresso dia 15 de abril de 1964. Em seu primeiro pronunciamento afirmou defender a democracia, mas quando começa o seu governo, assume uma posição autoritária.
Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de acabar com os partidos políticos.
Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos cassados, as pessoas tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os sindicatos receberam intervenção do governo militar
Quando ele estava poder, foi instituído o bipartidarismo, ou seja, só estavam autorizados o funcionamento de dois partidos: Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e a Aliança Renovadora Nacional (ARENA).
O governo Castello Branco terminou em 1967 com uma nova constituição aprovado no mesmo ano, confirmava e institucionalizava o regime militar e suas formas de atuação.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Torturas
Cadeira do dragão
Nessa espécie de cadeira elétrica, os presos sentavam pelados numa cadeira revestida de zinco ligada a terminais elétricos. Quando o aparelho era ligado na eletricidade, o zinco transmitia choques a todo o corpo. Muitas vezes, os torturadores enfiavam na cabeça da vítima um balde de metal, onde também eram aplicados choques
Pau-de-arara
É uma das mais antigas formas de tortura usadas no Brasil - já existia nos tempos da escravidão. Com uma barra de ferro atravessada entre os punhos e os joelhos, o preso ficava pelado, amarrado e pendurado a cerca de 20 centímetros do chão. Nessa posição que causa dores atrozes no corpo, o preso sofria com choques, pancadas e queimaduras com cigarros
Choques elétricos
As máquinas usadas nessa tortura eram chamadas de "pimentinha" ou "maricota". Elas geravam choques que aumentavam quando a manivela era girada rapidamente pelo torturador. A descarga elétrica causava queimaduras e convulsões - muitas vezes, seu efeito fazia o preso morder violentamente a própria língua
Espancamentos
Vários tipos de agressões físicas eram combinados às outras formas de tortura. Um dos mais cruéis era o popular "telefone". Com as duas mãos em forma de concha, o torturador dava tapas ao mesmo tempo contra os dois ouvidos do preso. A técnica era tão brutal que podia romper os tímpanos do acusado e provocar surdez permanente
Soro da verdade
O tal soro é o pentotal sódico, uma droga injetável que provoca na vítima um estado de sonolência e reduz as barreiras inibitórias. Sob seu efeito, a pessoa poderia falar coisas que normalmente não contaria - daí o nome "soro da verdade" e seu uso na busca de informações dos presos. Mas seu efeito é pouco confiável e a droga pode até matar
Afogamentos
Os torturadores fechavam as narinas do preso e colocavam uma mangueira ou um tubo de borracha dentro da boca do acusado para obrigá-lo a engolir água. Outro método era mergulhar a cabeça do torturado num balde, tanque ou tambor cheio de água, forçando sua nuca para baixo até o limite do afogamento
Geladeira
Os presos ficavam pelados numa cela baixa e pequena, que os impedia de ficar de pé. Depois, os torturadores alternavam um sistema de refrigeração superfrio e um sistema de aquecimento que produzia calor insuportável, enquanto alto-falantes emitiam sons irritantes. Os presos ficavam na "geladeira" por vários dias, sem água ou comida
Nessa espécie de cadeira elétrica, os presos sentavam pelados numa cadeira revestida de zinco ligada a terminais elétricos. Quando o aparelho era ligado na eletricidade, o zinco transmitia choques a todo o corpo. Muitas vezes, os torturadores enfiavam na cabeça da vítima um balde de metal, onde também eram aplicados choques
Pau-de-arara
É uma das mais antigas formas de tortura usadas no Brasil - já existia nos tempos da escravidão. Com uma barra de ferro atravessada entre os punhos e os joelhos, o preso ficava pelado, amarrado e pendurado a cerca de 20 centímetros do chão. Nessa posição que causa dores atrozes no corpo, o preso sofria com choques, pancadas e queimaduras com cigarros
Choques elétricos
As máquinas usadas nessa tortura eram chamadas de "pimentinha" ou "maricota". Elas geravam choques que aumentavam quando a manivela era girada rapidamente pelo torturador. A descarga elétrica causava queimaduras e convulsões - muitas vezes, seu efeito fazia o preso morder violentamente a própria língua
Espancamentos
Vários tipos de agressões físicas eram combinados às outras formas de tortura. Um dos mais cruéis era o popular "telefone". Com as duas mãos em forma de concha, o torturador dava tapas ao mesmo tempo contra os dois ouvidos do preso. A técnica era tão brutal que podia romper os tímpanos do acusado e provocar surdez permanente
Soro da verdade
O tal soro é o pentotal sódico, uma droga injetável que provoca na vítima um estado de sonolência e reduz as barreiras inibitórias. Sob seu efeito, a pessoa poderia falar coisas que normalmente não contaria - daí o nome "soro da verdade" e seu uso na busca de informações dos presos. Mas seu efeito é pouco confiável e a droga pode até matar
Afogamentos
Os torturadores fechavam as narinas do preso e colocavam uma mangueira ou um tubo de borracha dentro da boca do acusado para obrigá-lo a engolir água. Outro método era mergulhar a cabeça do torturado num balde, tanque ou tambor cheio de água, forçando sua nuca para baixo até o limite do afogamento
Geladeira
Os presos ficavam pelados numa cela baixa e pequena, que os impedia de ficar de pé. Depois, os torturadores alternavam um sistema de refrigeração superfrio e um sistema de aquecimento que produzia calor insuportável, enquanto alto-falantes emitiam sons irritantes. Os presos ficavam na "geladeira" por vários dias, sem água ou comida
Principais movimentos de esquerda
- Mais de mil sindicatos de trabalhadores foram fundados até 1964
- Surge o Comando Geral dos Trabalhadores (CGT)
- Pacto de Unidade e Ação (PUA) - aliança intersindical
- União Nacional dos Estudantes (UNE)
- Ação Popular (católicos de esquerda)
- Instituto Superior de Estudos Brasileiros (Iseb) - reunindo intelectuais de esquerda
- Frente de Mobilização Popular (FMP) - liderada por Leonel Brizola
- União dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas do Brasil
- Ligas camponesas
Comando militar: Exércitos
- I Exército, general Armando de Moraes âncora - Rio de Janeiro (sede), Minas Gerais e Espírito Santo
- II Exército, general Amaury Kruel - São Paulo (sede) e Mato Grosso
- III Exército, general Benjamim Rodrigues Galhardo (substituído no dia 1 de abril pelo general Ladário Pereira Teles, janguista) - Rio Grande do Sul (sede em Porto Alegre), Santa Catarina e Paraná
- IV Exército, general Justino Alves Bastos - Com sede em Recife, todos os estados nordestinos.
Organizações armadas contra o regime militar
- Ação Libertadora Nacional (ALN)
- Comando de Libertação Nacional (COLINA)
- MNR
- Movimento de Libertação Popular - Molipo
- Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8]
- PCB
- Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR)
- Partido Operário Comunista (POC)
- POLOP
- VAR-Palmares
- Vanguarda Popular Revolucionária (VPR, VAR-P ou VAR-PAL)
31 de Março - Onde Tudo Começou
Tudo começou com um golpe militar, iniciado no dia 31 de março de 1964. O golpe resultou no afastamento do Presidente Jõao Goulart e sendo assumido o poder o Marechal Castelo Branco, resultando numa Ditadura Militar. A Ditadura durou até a eleição de Tancredo Neves em 1985
Os militares justificaram o golpe. Eles alegaram que havia uma ameaça comunista afirmando ter aparecido no caso uma contrarrevolução, fortemente contestada principalmente pela historiografia marxista.
O golpe de Estado marcou a influência política do Exército Brasileiro e sua determinação em tomar o poder do país ao abrigo de uma doutrina de segurança nacional formado no âmbito da política do comércio exterior americano e de outras países influentes como a França
A ditadura pôs em prática vários Atos Institucionais, culminando com o AI-5 de 1968 a suspensão da Constituição de 1946, a dissolução do Congresso Brasileiro, a supressão de liberdades individuais e a criação de um código de processo penal militar que permitiu que o Exército brasileiro e a polícia militar do Brasil pudessem prender e encarcerar pessoas consideradas "suspeitas", além de qualquer revisão judicial
Governo João Goulart (Jango)
João Belchior Marques Goulart, ou simplesmente Jango, como era conhecido, governou o país de setembro de 1961 a março de 1964. Nasceu em São Borja, no Rio Grande do Sul. Entrou para a política com o apoio de seu conterrâneo e amigo particular, Getúlio Vargas.
Com a renúncia do Presidente Jânio Quadros, em agosto de 1961, João Goulart deveria assumir o governo. Mas partidos da oposição, como a UDN (União Democrática Nacional) e os militares tentaram impedir a sua posse. Nesta ocasião, Jango, que era tido como simpatizante do comunismo, estava em visita oficial à China (país comunista).
O Governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, cunhado de Jango, encabeçou a chamada Campanha da Legalidade, a fim de garantir o direito previsto na Constituição de 1946 de que na falta do Presidente, assume o candidato eleito a vice.
Brizola foi às rádios conclamando a população para que se manifestasse a favor de Jango. Ele conseguiu o apoio do Comando Militar do Rio Grande do Sul e também de líderes sindicais, de movimentos estudantis e de intelectuais.
A solução encontrada pelo Congresso Nacional foi instaurar o sistema Parlamentarista, no qual o poder do Presidente fica limitado. Ele indica, mas pouco interfere nas ações dos Ministros. No dia 07 de setembro de 1961 Jango tomou posse. O Primeiro Ministro indicado foi Tancredo Neves, do PSD (Partido Social Democrata) mineiro.
Em janeiro de 1963 houve um plebiscito (consulta popular), para que se decide sim ou não pela continuidade do Parlamentarismo. Com 82% dos votos, o povo optou pelo fim deste sistema de governo e pela volta do Presidencialismo
A classe média assustada deu apoio aos militares. Foi organizada a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, com o objetivo de dar apoio aos golpistas.
No dia 31 de março de 1964, os militares se reuniram e tomaram o poder, com apoio dos Estados Unidos.
Jango não resistiu. Deixou o governo e se refugiou no Rio Grande do Sul. De lá, foi para o exílio no Uruguai e na Argentina, onde morreu aos 57 anos, vítima de um infarto.
O que foi a ditadura militar ?
A Ditadura Militar foi o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil, entre os anos de 1964 e 1985. Essa época caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão àqueles que eram opostos ao regime militar. Desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961, o Brasil vivia uma crise política, então o vice de Jânio , João Goulart, assumiu num clima politico muito tenso. Seu governo foi marcado pela abertura às organizações sociais.
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